quinta-feira, 26 de maio de 2011

Cineasta ... será? - Renata

Há tempos não escrevo aqui, tampouco visito o site. Minha última postagem data de setembro de 2010. Tantas coisas aconteceram desde então. Eu de novo estou a procura de um projeto profissional, mais do que um trabalho. Desde a época da faculdade desejo trabalhar com cinema de ficção, contar histórias criadas pela minha imaginação, materializadas em imagens e sons exibidos na tela grande. Esse sonho parece cada vez mais distante, quase impossível de se concretizar. Cada vez que um projeto no qual estou envolvida termina, ressurge o desejo de procurar (e conseguir) uma vaga em produtoras como a O2, do Fernando Meirelles. Adoraria trabalhar como assistente desse cineasta, imagino que eu não seja a única! Tanta coisa para aprender com o cineasta e ele me parece um cara ético, humilde, gente boa. Quando trabalhei no SESC produzi a gravação de uma entrevista com um cineasta brasileiro famoso arrogante, que chegou atrasado, respondia as perguntas com má vontade e nos dispensou logo, alegando que tinha muito o que fazer. Com exceção da "louca" com quem trabalhei durante um mês (terrível), todas as demais equipes das quais fiz parte foram inesquecíveis, pois a relação sempre foi de companheirismo, amizade e respeito. Mais do que trabalhar com cinema de ficção, eu desejo seguir fazendo parte de equipes assim. Seria maravilhoso unir as duas coisas, mas eu não controlo isso.

Estou tão triste por não saber pra onde ir, o que fazer. Na área cinematográfica a indicação é o meio de fazer parte da turma e a minha (da qual faço parte desde que me formei) é a do documentário. Deixo claro que gosto muito de fazer documenários e que todas as experiências que tive com a produção deles me ajudou a me desenvolver como pessoa e como profissional. Mas, o desejo que me motivou a estudar cinema continua gritando e eu não sei mais o que fazer.

Eventualmente trabalhos com edição de vídeo ou afins vão surgir, afinal estou cadastrada em sites de trampos da área e acompanhando sites que divulgam vagas nessa área. O chato é que a galera do cinema não procura mão de obra nesses sites e sim no círculo de amigos.

Há um mês estou sem trampo e como ainda é recente, eu seleciono as vagas que se adequam mais ao meu perfil, mas confesso que temo o porvir ... sei que depois de dois ou três meses a minha peneira ficará mais larga e o meu critério de seleção mais abrangente.

Para manter a calma emocional eu penso: "venha o que vier, peço apenas que na equipe da qual eu farei parte reine o respeito, o companheirismo e a ética".

3 comentários:

Joyce disse...

Como vc ve essa postagem hoje em dia, Re? Muita coisa mudou, heim?

Kate+Re disse...

Sim, Joy! O fazer cinema ainda não faz parte da minha vida, mas integrar essa equipe companheira, ética e amiga me faz muito feliz :)O ¨mantra¨deu certo!

Joyce disse...

Ae \o/

Isso é ótimo!