sábado, 16 de fevereiro de 2013

Em busca da história, prólogo - Renata

Mais um dia. Acordar, comer, trabalhar, malhar, comer e dormir. Mais um dia sem escrever. Rilke dizia ao jovem poeta que ele deveria escrever poemas se isso fosse uma necessidade vital. Talvez, pra ela isso não fosse indispensável, afinal, não escrevia. Ou, o não escrever poderia ser o que a inquietava. Queria escrever uma história singela, bonita, delicada. Trinta anos de existência guardam cenas dignas de filme. Então, porque não materializá-las em roteiro? Quem se interessaria? Isso importa? Não deveria. O que a impede de fazer isso? O eterno medo da rejeição, expor-se não é uma tarefa fácil. Entretanto, não fazê-lo está consumindo sua energia mental, deixando-a apática, chorosa. Por isso, se propôs a escrever, sem pretensão, para apaziguar o espírito. Será que vai rolar?

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