sábado, 21 de fevereiro de 2009

Apresento um poema que me consumiu - Kate

Invasão


Sequer bate à porta,
Invade-me os espaços.
Bate-me com força nas faces,
Sopra no meu rosto
E abandona-se sobre mim, pesadamente.
Não importa se respiro ainda,
Ou não.

Basta que eu escreva o poema
Basta que seja como queira:
- uma escrava,
Sem vontades,
Sem desejos.


O poema vem
E me penetra
Com força
Com vigor

E depois
Que escrevo tudo,
Todo
Posso até morrer...


(08 de outubro de 2008)

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