Invasão
Sequer bate à porta,
Invade-me os espaços.
Bate-me com força nas faces,
Sopra no meu rosto
E abandona-se sobre mim, pesadamente.
Não importa se respiro ainda,
Ou não.
Basta que eu escreva o poema
Basta que seja como queira:
- uma escrava,
Sem vontades,
Sem desejos.
O poema vem
E me penetra
Com força
Com vigor
E depois
Que escrevo tudo,
Todo
Posso até morrer...
(08 de outubro de 2008)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário